"Desuso,"
A minha tela já não tem mais nome
Ela não resistiu e aparentemente, sumiu
Toda aquela linha incauta, a rima, a fome
Uma lembrança de templo, a fé que ruiu
Hoje, o quê ela faz? O que pensa ou diz?
Minhas trevas de tentar essa vã concessão
Nada! Até o pouco do corpo, queda que fiz
Não sei dos seus passos, alheios ou não..
Todas as horas de palavras, cela pendente
Exercícios imperfeitos, páginas exauridas
A semântica da deserção ao conto repente
Ela era a minha obsessão em cartas exatas
Ela era o conto deixado, essa queda e vida
E agora ela se perde! Sem quedas e nadas
Como se não mais existisse..