MEUS SONHOS
Aves de rapina
Negras, cabisbaixas, tristes...
Em seu holocausto
Sobrevoam, revoam
E voam...
Penetram em sonhos as
Carcaças de ontem
E comem a aurora do dia,
Num desfazer da vida
Que evaporou.
Vazam os olhos do amor
Evisceram a alma
Expondo a podridão
A verdade interna de cada um;
Revelam o lixo
Os detritos ocultos, adormecidos
Esquecidos em cantos
Mofados da memória
Onde tudo é negro
Como as penas das asas
Que sobrevoam meus derradeiros sonhos.
Aves de rapina
Negras, cabisbaixas, tristes...
Em seu holocausto
Sobrevoam, revoam
E voam...
Penetram em sonhos as
Carcaças de ontem
E comem a aurora do dia,
Num desfazer da vida
Que evaporou.
Vazam os olhos do amor
Evisceram a alma
Expondo a podridão
A verdade interna de cada um;
Revelam o lixo
Os detritos ocultos, adormecidos
Esquecidos em cantos
Mofados da memória
Onde tudo é negro
Como as penas das asas
Que sobrevoam meus derradeiros sonhos.