O Fim do Poeta
Num dia cinzento e triste
Descobri a minha insanidade
No hospício da eternidade
Num abrigo da sandice
Hoje vejo no espelho real
A escuridão e o seu motivo
No trem bala da vida virtual
Passou no eco de um grito
Com bagagens de sentimentos
A caminho de uma loucura
“Sem lenço e sem documento”
Sem o quadro da criatura
A morte deu sinal sem vida
Só a poesia nos trará a paz
Com o poder da contrapartida
Na tristeza do adeus, aqui jaz
Numa chance do recomeço
De uma nova morada
De um eterno endereço
Ontem tudo, hoje nada
Imagem da Internet