Espelho
Espelho meu, espelho meu,
Fragmentos de mim se espalham pelo chão.
Onde antes via um rosto, agora vejo o caos.
Tu, com tua risada cruel,
Quebraste o reflexo da minha alma.
Sete anos de azar? Preferiria a solidão,
A ter por perto alguém que se deleita em ferir.
Alheio à dor que causas,
Deixa-me recolher os cacos do meu ser.