É no prelúdio das horas que tocam as notas silentes,

Quando a gente se reserva e chora

No momento de um amor ausente.

 

É então que o coração implora

Que se perca ao longe este tempo.

E que não volte, sequer com os ventos,

Que seja nunca, que não seja agora.

 

E sentindo essa dor que vibra

Como a corda ferida do instrumento

Na valsa desta vida

Eu me despeço

Deste descontentamento.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 05/08/2024
Código do texto: T8122380
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