O ÚLTIMO POEMA

 

Encerrou se  a fase desse trovador,

que com o desprezo de seu amor,

nada mais resta para escrever.

 

Aqueles belos poemas de outrora,

não existirão mais agora,

não tenho mais a quem amor dizer.

 

Nada mais na vida me anima,

tambem já não encontro mais rima,

que ilustrava minha poesia.

 

Toda minha inspiração se esgotou,

e o poema, que em minha mente brotou,

não tem mais vida, como teve um dia.

 

Secou, as palavras que vinham do coração,

calaram as cordas do meu violão,

que noites de luar, não mais maltrata.

 

De voce, o cupido retirou a sua seta,

e matou, o sentimento desse poeta,

que nunca mais fará serenata.

 

Calará para sempre, minha melodia,

nunca mais será ouvida na boemia,

tudo, para esse poeta se acabou.

 

Agora, de sua lembrança só me resta,

lembrar seus olhos,que já foi minha festa,

e belos tempos, que só saudades restou...

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 30/07/2024
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