Sob a névoa

Ando por ruas estreitas,

Perdido em pensamentos sombrios.

Em mim, uma alma vazia,

Sem cores, sem um raio de sol.

O corpo se aperta, a garganta se aperta,

Num desespero que me sufoca.

A neblina invade meus olhos,

Nuvens negras encobrem a vida.

Minhas lágrimas, rios caudalosos,

Caiam sob a chuva impiedosa.

Perdido na escuridão,

Busco um pedaço de luz,

Para lavar a alma ferida.

A flor que um dia brilhou,

Agora, morta e cinza,

No jardim que se foi.

Um coração em pedaços,

Como vidro que se estilhaçou.

Felipe M do Carmo e Cassulo de Melo
Enviado por Felipe M do Carmo em 30/07/2024
Código do texto: T8118163
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