A morte da poesia
Quando um partiu,
A verde floresta padeceu,
Os sorrisos soltos abafados,
Afogados no vasto breu.
Quando um partiu,
A beleza também se foi,
O que brilhava se exauriu
Aniquilando o depois.
Quando um partiu,
O pigmento foi roubado,
A aquarela foi apagada,
O colorido foi derramado.
Quando os dois partiram,
Acabou o que existia,
Foi-se a fome que neles havia,
Morreu o amor e a poesia.
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Poema da categoria baú de poesias. Os textos desta categoria foram escritos em datas aleatórias e postados posteriormente.