VERSOS DESIDRATADOS
               #M#



O poeta quando chora
Traz na dor uma saudade
Os seus olhos dão a prova
Quem os vê sente verdade

A minh'alma hoje em pranto
Com os meus olhos vazados
Pelos dissabores tantos
Vertem versos desidratados

A chuva descompassada
Co'o sol em fugacidade
Ferem minh'alma engelada
Anseia por eternidade

Meu coração machucado
Pela sangrenta flechada
Em fria dor, tresloucado
Não acredita em mais nada


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Interação que recebo com carinho:

19/07/2024  - Jacó Filho
"DESCONEXO"

As asas que tenho só em sonhos atuam,
Mas minh' alma pode usá-las, desperta...
Faz-me cobranças, ameaças ou ofertas,
Negando limitações, que se perpetuam...

O corpo me nega o que a mente obriga,
Gera desconfortos, por faltar harmonia...
As vontades voam quando algo as adia,
Nos entes distinto do ser que os abriga...

Por novas sendas do encontro marcado,
Sob fraca sintonia entendemos o drama, Mas a solução plena é pra quem se ama...

Por isso a dor fria, enquanto encarnado, Aguarda sabedorias, que o céu derrama,
E enquanto não a tenho, choro na cama... (Reedição) 









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MEMORIAL Recantista# Eu apoio!
 
Escritores do Recanto das Letras que deixaram saudade (*)
Acesse suas respectivas escrivaninhas, clicando em:
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Que vivam na Paz, na Luz, na nossa memória afetiva e literária.
Visitem seus textos, amigos.

Maria Aparecida Giacomine Dóro


 












 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 16/07/2024
Reeditado em 19/07/2024
Código do texto: T8108246
Classificação de conteúdo: seguro