Dois olhos sozinhos

na escuridão...

 

Sentem as brumas

de silêncios taciturnos

e enevoados de medos...

 

São frágeis

as auroras

que abrem os cílios,

são frágeis...

 

Areias sopram ventos

e maresias...

batem nos penhascos

da alma

ondas de solidão...

 

Sigo minha estrada...

hei de seguir...

... passo triste

pelo poema...

a alma em profunda

sofreguidão...

 

23 06 2024