Aurora da Razão
Na aurora da razão,
Vivemos em arcabouços vis,
Mergulhados na ilusão.
O fruto fecundo da especulação,
Dá-nos uma quase exata conclusão,
De uma vã racionalidade,
Ainda de contornos incipientes.
O futuro,
Aguarda-nos,
De braços abertos; e ávido para ter-nos.
Nossos resquícios intelectuais,
Torna-nos humanos de fato,
Com uma alma triste que lamenta profundamente,
Sua vil ignorância ante o Kosmo.