LÁGRIMAS JUNTAM-SE ÀS ÁGUAS

Pesadas nuvens chegam ao sul

Em prolongadas tempestades

Trovões, relâmpagos em ação

Inundam campos e cidades

As lágrimas da população

Se unem às águas em intensidade.

Chuvas em grande tormento

Vão desde a serra ao cais

Nobres, súditos e plebeus

Se tornam ali tão iguais

Perdas de vidas e de bens

De plantações e animais.

Imensuráveis são os lamentos

Lágrimas juntam-se às águas

Em ruas que agora, rios

Cada rio rua deságua

Num oceano de dores

Desilusões e de mágoas.

A friagem se intensifica

Intensifica-se o tormento

Tais os ventos minuanos

Que trazem congelamento

Esconde-se o sol entre as nuvens

Debaixo do firmamento.

É a natureza em fúria

Em tragédia anunciada

Cobrando seu alto preço

Por ser demais maltratada

Ao homem bem mais valor

E a terra tão desprezada.

Que ao sul logo retornem

Sua beleza e encanto

E tudo se restabeleça

Cesse a dor e cesse o pranto

Da serra à planície e mar

Em tudo e em todo canto.

Recebo a magnífica interação do Mestre Jacó Filho

NO LIMIAR DA FÚRIA

A Natureza que tanto se doa,

E somente respeito nos cobra,

Atingiu o limiar que nos perdoa,

E hoje lamentando que não possa,

Vai nos mandando faturas,

Porque nos falta lisura,

Pra não errarmos a toa...

Já que tanta dor provoca...

A Natureza que tanto se doa,

E somente respeito nos cobra.

#Memorial Recantista#, Eu APOIO.

GSFreire
Enviado por GSFreire em 13/06/2024
Reeditado em 15/10/2024
Código do texto: T8084724
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