"UM VENTO NO FRIO DA ESCURIDÃO"

Houve um tempo que eu sentia um vento no frio da escuridão.

Era o vento gelado que sai do coração.

E as lagrimas que molhavam o caminho que andávamos, mais nunca secava porque a tristeza nunca deixava.

A dor cicatrizar porque sempre que tocava não parava de sangrar.

Mais no final a tristeza me seduzia sempre com um olhar, ela me maltratava e nunca questionava.

Preferia sofrer sem ter que esquecer que espinhos nasciam sem ter que doer.

Agora deixava para trás sonhos e nostalgias porque o dia é noite e a

noite é o dia.

Um enigma a desvendar, um vento no frio da escuridão a desejar.

Algumas vezes tento saber qual sentimento faz querer.

Ficar sozinho e ter que esquecer de todos os dias que ficaram para trás.

Somos poetas sozinhos trilhando apenas o caminho que guardamos no coração.

Chegara ser noite quando desvendamos o enigma da solidão.

Porque não ha enigmas quando temos depressão?

Tudo não passava de utopia historias que não me deixava viver.

Por essa razão eu só queria um vento no frio da solidão.

Porque sempre almejo ficar sozinho.

E quando estou, começo a reclamar que ninguém vem me amar.

Mas a solidão é tudo que consigo sonhar?

“Quando os poetas sem almas se sentirem doentes sem êxtase ao escrever

serão dias intermináveis vendo o nascente se transforma na lua que nasce no mar.

Esfriando com o vento no frio da escuridão.

E os poetas para sempre adormeceram.”

(Em uma jornada em que sera marcada por altos e baixos, alegrias e tristezas, vitorias e derrotas.

Expressando com profundidade meus sentimentos de solidão, dor e saudade que por vezes nos acometem.

Essa escuridão e o vento frio do coração simbolizam a angústia e o sofrimento vivenciados.

Fazendo com que se viva uma luta interna consigo mesmo preferindo a dor e o sofrimento ao esquecimento.

Como sujeito poético essa tristeza me seduz e maltrata, mas ele a aceita, pois é melhor do que perder as lembranças do passado.

No final reconheço que sou apenas um poeta solitário, trilhando um caminho guardado em seu próprio coração.)

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Por; ordnael skelsi

poeta solitário