"Sem controle monstros ..."

Fogem anjos e sois e até a lua,

Ficam urcos, cães e ódios:

Monstros de cem olhos num,

Olhos sem piedade olham

E jorram fados vadios,

Ameaças cruéis,

Desumanas ...

Tudo são promessas e mortes:

Esse rapinante emular o deus,

Quando apenas o fruto da hybris

São assassinatos arrogantes,

Fogo que abrasa vidas e virtudes,

Carinhos de família e amores

Quase divinos, quase geradores

De pessoas eternas ... Mas ...

As armas e a mentira ... Promessa

Dum Iavé fantaseado, falaz e

Investido na mentira que descria,

Só capaz de extermínios infindos ...

Isso, tristemente, Luísa, são as

Ações governantes na Terra,

Mãe devotada a derrogar

A existência dos humanos ...

Antes, os dinossauros; amanhã,

A Humanidade desumana ...