Lembranças de um Poeta
Aqui jaz um poeta
Que morreu antes de viver
Que viveu pouco antes de morrer
Foi um poeta que pecou
Morreu pela fraqueza da carne
Mas pela culpa não fraquejou
Ele nunca foi um fingidor
Apesar das dores incuráveis
Que viveu para ter o amor
Foi-se a massa de um funeral
Ficaram as lembranças das flores
Das suas letras num memorial
Ficou o registo de um sepulcro
No último trem da morte
Com todo tempo em apuro
Imagem da Internet
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