Tristeza sem culpa
A paciência, forjada pelas experiências, é a âncora das atitudes;
Detalhes compartilhados, sólidos e consistentes;
Sozinho, navego neste mundo, distante das intrigas, em busca da paz;
Cativando sabedoria, ergo alicerces firmes.
Mas há momentos em que distorcemos as prosas,
Forçamos as brechas da compreensão;
Desconfianças espreitam pelos olhos,
Como espiões na fechadura, buscando o que não se vê.
Silhuetas obscenas dançam à distância,
Sem toque, sem conexão;
Gemidos ecoam através das paredes,
Vindos da televisão, uma sinfonia solitária.
O vazio, como um enigma sem resposta,
A finalidade perdida em meio ao caos;
A sensação frágil do abandono,
Um corpo jogado ao relento da amargura.
Foco na tempestade dos ciúmes,
No abstrato do medo que nos assombra;
A ignorância, essa venda que cega,
Criando realidades ilusórias.
Mas do ponto de vista certo,
A tristeza não carrega culpa;
É apenas uma nuvem passageira,
Escondendo o sol que sempre brilha.
Assim! Fica a tristeza sem culpa.