Amarga
A angústia do calor no rosto, um sentimento de vergonha, a tempo, o pote não enchia tanto a ponto de desabar, um ardor, que nem os dias mais quentes do verão carioca queimaram tanto a pele, sentimento de fraqueza, uma tristeza essa derrota, uma tortura, que vontade tenho dessas janelas serem todas escuras e eliminar a luz dos próximos dias, a procura da paz, é uma caminhada sobre a guerra. Ninguém merece essa dor, eu não mereço essa dor. Estava tão pronto as boas novas e acreditei que chegariam os anos de vitórias, mas são as correntes da vida passada, que não permitem lavar a alma. Eu só quero um pouco de boa vontade e ir para bem longe da maldade, do que é perverso. Livra-me dos encalços.