Terras da mente
Nas terras de minha mente
Sou um Imperador,
Tutancâmon, Gengis Khan,
Alexandre o Grande,
Sou de fato
A completa tristeza errante.
Que vaga sem rumo
Por terras ancestrais.
Banhado de energias místicas
E problemas banais.
Do oeste para o leste,
Sobrevoando os oceanos
Sem objetivos,
Sem ganhos.
Estagnado na naturalidade
De minha terra,
Nas poeiras das decepções.
Sou poeta da depressão.
Sem rimas, sem canção.
Contudo,
fora do ambiente cerebral,
sou um impostor,
um desgosto, inútil
e pequeno escritor,
Sou de fato: eu,
e não mereço amor.