Lágrimas da alma
Não consigo chorar.
Não sou um poeta.
Poesias são como lágrimas.
Lágrimas que a vida provoca,
Destoa, evoca…
Lágrimas que ditam o tempo,
Permeiam o viver
e sem elas me perco ao relento.
Jogo palavras constantes no vento
e redijo romances
com sentimentos fragmentados.
Ficando em frangalhos
Afundando no raso e molhado
oceano da alma.
E em volta dessas águas
Que surgem assim, do nada…
Tarda a certeza clara…
Poesias são lágrimas da alma
e a minha alma
está em prantos.