Melancolia

Melancolia

Doce veneno que corrói todo ser

 Que nele há de beber

Da doce melancolia

Como nos embriaga e turva nossa mente

Como um maestro nos conduz

Seus gracejos são como um canto de sereia que me hipnotiza

Há como me seduz

Me levando a maior das tristezas

Me perdendo na escuridão de suas palavras

Como um doce veneno me conduz ao desânimo

Sinto me fadigado

Com o corpo caído na cadeira

Sem vontade de resistir

Me embriagou mais uma vez na melancolia

Definhando aos poucos vou caindo nos seus braços

Como a maior e mais bela das damas, ela me conduz a perdição dos meus pensamentos mais sombrios

Até quando estarei preso em seus encantos

Aí como é difícil sair dos seus braços ternos e envolventes

 Ouço outra vez seus sussurros

Me convidando mais uma vez

Para me perder em meus pensamentos novamente

Aí como a desejo

Não posso mais negar

Sou escravo das suas vontades

Minha doce melancolia.