Me acusas de por mim ter sido abandonada

Acrescente, então, por mim torturada

Já que a ti o meu corpo se prendeu

Deixando marcas de amor neste corpo meu

 

E agora voltas desesperada

E à minha porta, visita inesperada

Pensei que já tivesses morrido

Ou em outros braços de novo sofrido

 

Este amor que se tornou nefasto

O qual não desejo, e por isso me afasto

Vai-te e volte de onde partiste

Eras alegre comigo, mas hoje és triste

 

Não valorizou o que era amor e carinho

Por isso, hoje choras baixinho

Lágrimas de arrependimento

Molham o teu rosto e o teu tormento

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 19/03/2024
Reeditado em 20/03/2024
Código do texto: T8023313
Classificação de conteúdo: seguro