Não me compares
Não me compares
Jamais serei como você!
Sigo no meu turbilhão
Labirinto onde não me encontro
Digam: Culpada!
Ela é toda errada
Colhe o que plantou
Tudo bem! Sim, sei...
No meu silêncio mais profundo
Te direi: Está tudo bem
Você não me conhece mesmo
Mesmo quando eu estiver rindo a toa
fazendo cambalhotas
Você pensará: Como ela consegue brincar?
É, você não me conhece mesmo
Aqui dentro, apenas eu sei...
Mas me condena, aponta seu dedo
aperta a ferida, machuca e faz doer ainda mais
E ainda diz: Não passarei a mão na tua cabeça!
Muito mais fácil, julgar, condenar
sem realmente tentar compreender
Nem procurar para conversar cara a cara
Então, te digo:
Não julgue aquilo que não entende
Não me compares
Jamais serei como você!