Espinhos

No papel, meu coração se desenha em traços,

Palavras sombrias, como espinhos, me abraçam,

Medo,

Incerteza.

Dentro de mim, um tumulto que não se desfaz.

Ao redor, o amor e a confiança tentam penetrar,

Quero me entregar, sentir-me segura,

Mas algo me impede, um medo a me conter.

Os más sentimentos resistem, teimam em ficar,

Como sombras que se recusam a desaparecer,

Queria deixá-las ir, substituí-las pelo bem,

Mas o receio, a dúvida, me impedem de viver.

Assim, meu coração desenha a luta interna,

Entre o que desejo e o que temo enfrentar,

Um desejo profundo de mudança e esperança,

Mas a coragem que me falta, a me desafiar.

Danielly Freitas
Enviado por Danielly Freitas em 04/03/2024
Reeditado em 04/03/2024
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