Espinhos
No papel, meu coração se desenha em traços,
Palavras sombrias, como espinhos, me abraçam,
Medo,
Incerteza.
Dentro de mim, um tumulto que não se desfaz.
Ao redor, o amor e a confiança tentam penetrar,
Quero me entregar, sentir-me segura,
Mas algo me impede, um medo a me conter.
Os más sentimentos resistem, teimam em ficar,
Como sombras que se recusam a desaparecer,
Queria deixá-las ir, substituí-las pelo bem,
Mas o receio, a dúvida, me impedem de viver.
Assim, meu coração desenha a luta interna,
Entre o que desejo e o que temo enfrentar,
Um desejo profundo de mudança e esperança,
Mas a coragem que me falta, a me desafiar.