Freneticidade

Não sinto a doçura da vida

Que está em preto branco

Nenhum respeito só escárnio

São fezes e não Margaridas, e,

Sol resvalado na velha janela

Músicas apenas sem letras

Mas com muitos significados

Esforços estúpidos memoráveis

Pelo menos até o dia posterior

Querer é tudo, poder é mais

Quero ter prazer em te ver

Não sinto nada por não te saber

Não há conexão em nada

Não fale, mas olhe para mim

Olhe como me desfaço em risos

Orgulháva-me de não ter orgulho

Mulheres não gostam

E não sabem mesmo disso

Não me importo em ser cadáver teimoso

Enterrado todos os dias

Expulse-me disto sem ler a vida com meus olhos

E usar meus remédios para clarear sua mente...

São remédios amargos, muito amargos é melhor nem tomar

Não tome mas dê-me tudo

Em grandes goles desesperados

Sorvo olhando para você que me ignora

Enquanto procuro minhas curas pro amor

Estamos nos matando porque não se rende?