Recinto Fechado

Sou morcego a espreita da caverna

Taciturno da lembrança posterior

Fulgurante medo que quebra as asas

Encurvilhadas grotescamente levando a dor

Feitas do mais amargo vil pensamento

Da inquietante e enigmática luz incolor...

Não sei o que há de vir!

Não sei o que de chegar!

Só sei que da vida eu tenho medo

Medo do amanhã que se tende aproximar

Pois dele eu nunca tenho a certeza

A que destino irei tomar...