“Mau agouro”
Acho que já está na hora de enfrentar essa tempestade
Exatamente como eu enfrentei todas as outras
No meu sigilo silêncio
E um novo rascunho
Chorar no escuro até embasar a visão
E no meio do cansaço dormir
Amanhã começa tudo de novo
Mas me assusto aos sons de trovoada
Na chuva nunca se nota lágrimas
Onde a esquerda vem sempre aquela ventania
Aquela que derruba o chapéu e tira da linha um cordel
Deixa molhar aquele pedaço de papiro
Não se pode correr da chuva
As roupas do varal já molharam
Resta apenas uma dúvida
Se o sol vai raiar neste lado