Não tem nome

Sara o que há em mim tão ruim e tão difícil de aceitar.

Há momentos difíceis na vida.

São difíceis de aguentar.

Ok! Essa eu falo pela primeira vez

E é um pensamento tonto que

Vem sei lá de onde, eu não sei

Mas é assim mesmo que o dia

Vai passando.

Me perdi aqui pensando...

Ok! O mundo é mesmo feio

Brota desespero

Brota mau cheiro

E, sempre que tento explicar,

Fica difícil olhar pra tudo e ficar.

Mas a galera vai dando força

Bem quando tudo mais parece

É forca. É força?

Daí já me levanto e as lembranças

Vão estalando tanto que eu canso...

Já vem logo aquela hora

Que acaba com o dia.

Por favor, vem logo!

Mas a galera já vai andando à toa

E sou o mesmo de antes.

Esse antes foi ontem

– “Esse antes fui ontem”.

Sinto tudo aquilo que o dia tem

– “Esse tudo eu já fui também”.

Na minha mente, eles fazem uma festa

O convidado mais feliz

Foi decapitado

E a minha cabeça começa a girar

E a dançar com os girassóis

Bem ali onde o colorido é tão

Lindo. Como é lindo!

O infinito não tem tempo pra parar

O tempo é um velho amigo

Sentado no seu balanço

O infinito invadiu sua mente

E o explodiu por dentro.

- "É só uma dor que me consome".

- “E qual seria o nome desse poema?

- “Não tem nome”.

@marcelinotaveira.escritor