NO MAR ESTROPIADO
há algo no fim de alguns livros
que nos desconcerta
e também não tem concerto
como o cair do sol estropiado sobre o mar
e o bonito ambíguo olhar iluminado intencionado despretensioso de uma jovem
garçonete em meu ser apático
que se vai
cogito me jogar no mar com a ilusão de que a equação do Grande Problema estará um
dia exata
a escuridão que chega e apaga mais uma das tantas coisas que poderiam ter sido
eu sigo
com todos os meus anjos e demônios
eu sigo eu sigo eu sido
há algo na vida
que me desconcerta