ESPANTO
O que não contenho
Em meus olhos se retém
Não se desfaz
Se rebela e faz-me refém
A dor que já senti
Em nada se compara
Com o desconhecido e a "novidade"
Ao grito e ao desespero
Cada dor um engasgo diferente
Cada lágrima que sai um sal do íntimo da gente
A surpresa seria não viver morrendo inúmeras vezes