Janelas d'alma
Negra cortina recobre o círculo
Todas as cores deixam de existir
Formas estranhas e um cubículo
Paredes que agora estão a ruir...
Cortina de fumaça esvoaçante...
Dores que não serão como antes
E de repente tudo vai ser natural
Os caminhos escuros no quintal
O cinza agora do jardim, e a casa
É verde esperança, espera ver-te
Quieta até se transformar; asas...
Levarão pra longe, até esquecer-te.