Entre dramas
Olhando assim, despretensiosamente,
Os pensamentos desvanecem longe.
Eles escurecem tornando crente
A meditação do ascético monge.
Céu lindo, mas de melancolia clara,
Eu subo às imagens das purezas:
A imaginação fértil que não para…
Oferta-me uma vida sem durezas.
Isto é algo que nunca terei...
Uma tranquilidade tão azul;
Um amor por viver e que amei;
A poesia alçada por norte e sul.
Solidão e dor para todo sempre,
Marcas de insanidade sob entranhas;
Resistência e sorrisos no ventre
Abortados por teias de aranhas.