Ausências

No relógio, o tic-tac tece uma trama de ausências,

Perder-me-ei nas horas, longe dos seus afluências.

Olhar o tempo, pesar sem seus abraços ternos,

A saudade cresce, como vinho nos invernos.

Em cada segundo, um pedaço de nostalgia,

A ausência dos seus sorrisos, minha agonia.

Caminharei sem ver seus olhos a me guiar,

Na estrada da solidão, onde o sol não quer brilhar.

Os abraços que se tornam sombras do passado,

Entre o vai e vem do relógio, sou desamparado.

Seus sorrisos, estrelas que não iluminam mais,

A penumbra da saudade cobre os sinais.

Rimas de amor, ecoam em versos perdidos,

No coração, o vazio de sentimentos feridos.

Ir sem seu toque, como dançar sem melodia,

Um poema desfaz-se, perdido na agonia.

No palco da vida, sem a sua presença,

O espetáculo perde a essência.

Olhar o tempo, sem o seu calor,

Será uma jornada vazia de cor.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 20/11/2023
Código do texto: T7935958
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.