Enfermo
Deitado,
um largo vento nupcial,
traz vazio um peito
louco,
marginal.
Sobre pétalas
sem fascínio,
seu livro de adoração,
unge a morte,
o esquecimento
seu calabouço
no coração.
O olhar,
ratos de noites frias,
desaba lento como a cantar
preces,
mantras
e alegorias.
No escuro o desejo
de no seu leito
a dor espiar.