KARMA


Em seus últimos suspiro
A tarde penetra nas trevas noturnas.
Como adúltera, renega o dia, e,

- desvairada! -

Entrega-se nos braços da gélida noite.

- Momento fúnebre ! -

Raios sangrentos se derramam no horizonte , e,
Sobre a minha solidão!
No meu céu as estrelas não luzem,
Ondas de emoções se agitam ao vento.

- Asas se fecham! -

Sonhos se apagam quais labaredas na chuva!
Karma no dorso d'alma?
Geme o espírito sem alento
... a negra sina!
 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 16/11/2023
Reeditado em 18/11/2023
Código do texto: T7933472
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