A porta que se abriu, e eu chorei
Eu sentei frente a porta
E por vezes esperando ela abrir
Batia nela esperando com batidas suaves
E o tempo passou e pela fresta te vi sorrir
Esperançoso de que pudesse ser para mim
Novamente na porta eu bati
E quando ela então abriu
Me levantei e triste parti
E lá dentro então eu vi
O mundo que não poderia lhe oferecer
A lágrima escorreu pela face e ao chão caiu
E olhando para trás pude distante lhe ver
Abraçada aos braços de quem lhe ofertou
Desde o amor até o luxo impossível de eu lhe dar
A estrada pela minha frente era longa
E eu tinha que por ela avançar
Até que sumisse da minha vista
A imagem que eu avistei
Quando a porta que bati por vezes se abriu
E então mais uma vez eu chorei
E pela madrugada viestes me ver
Num sonho lindo destes que a gente nem quer sair
Mas era apenas mais uma das ilusões
Que meu cérebro criou para me distrair.
(Este poema tem um significado, que espero jamais me esquecer)