A porta que se abriu, e eu chorei

Eu sentei frente a porta

E por vezes esperando ela abrir

Batia nela esperando com batidas suaves

E o tempo passou e pela fresta te vi sorrir

Esperançoso de que pudesse ser para mim

Novamente na porta eu bati

E quando ela então abriu

Me levantei e triste parti

E lá dentro então eu vi

O mundo que não poderia lhe oferecer

A lágrima escorreu pela face e ao chão caiu

E olhando para trás pude distante lhe ver

Abraçada aos braços de quem lhe ofertou

Desde o amor até o luxo impossível de eu lhe dar

A estrada pela minha frente era longa

E eu tinha que por ela avançar

Até que sumisse da minha vista

A imagem que eu avistei

Quando a porta que bati por vezes se abriu

E então mais uma vez eu chorei

E pela madrugada viestes me ver

Num sonho lindo destes que a gente nem quer sair

Mas era apenas mais uma das ilusões

Que meu cérebro criou para me distrair.

(Este poema tem um significado, que espero jamais me esquecer)

Robnho Da Madeira
Enviado por Robnho Da Madeira em 02/11/2023
Reeditado em 02/11/2023
Código do texto: T7922882
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