No Limiar da Existência
Na vastidão do tempo e do espaço,
Minh'alma vagueia, perdida e sem laço.
Um eco de tristeza invade meu ser,
Um vazio profundo, difícil de entender.
Pergunto-me sobre o sentido da vida,
Se tudo o que buscamos é apenas uma corrida.
Em meio aos dias que se vão, sem parar,
A solidão se instala, difícil de suportar.
As lágrimas caem, silenciosas e frias,
Enquanto a melancolia preenche meus dias.
Refletindo sobre o destino e o propósito meu,
Sinto-me pequeno, insignificante, sem eu.
E nessa busca incessante pelo sentido,
Encontro-me perdido, sem rumo, sem sentido.
A vida é um enigma, um mistério sem fim,
E a tristeza me envolve, como uma sombra em mim.
Mas no fundo da escuridão que me consome,
Reside uma chama frágil, uma esperança que some.
Ainda que a tristeza insista em me dominar,
Procuro um fio de luz, uma razão para lutar.
Pois mesmo na melancolia que me envolve,
Há uma chance de renascer, de encontrar o que resolve.
E assim sigo, nessa busca incessante,
Entre a tristeza e a esperança, num ciclo constante.