AUSÊNCIA PERMANENTE

Meses afastado...

Agora entendi, a ausência é permanente.

Não tenho mais seu olhar nas minhas poesias, pra avaliar...

Sinto o vazio do seu lugar,

A cadeira cativa que usava, está sem uso

Ora aqui, ora acolá...

você não vem mais sentar.

A distância não me permite ver em que nuvem está.

Será branquinha ... colorida?

Com anjos a lhe ajudar?

Queria muito resolver esse impasse

Que você ao menos falasse:

- Fique sossegada, também sinto saudades!

Sinto medo da solidão...

Vou ao jardim, colho rosas em botão,

Aparo os espinhos...enfeito seu ninho.

Ao pisar na grama, lembro o caminho

Que outrora, juntos fizemos.

Dê um sinal, diga em qual nuvem está...

Vou até lá...vai gostar de me ver chegar!

Aqui, já não tenho lugar pra ficar...

Só me restam sonhos, dos quais não

quero acordar...

Aguarde meu caminhar...vou já...

Fique bem onde está...até lá!

Palmira de Oliveira (Mira Olliver)

12/06/22

Mira Olliver
Enviado por Mira Olliver em 17/10/2023
Código do texto: T7910435
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