Pesar

Sobre este momento de amargura

pesam pedras sobre mim,

mesmo leve o corpo deitado

não há sono de paz, não haverá assim.

O poente logo cai sossegado

com ar lívido passando à hora,

é uma borboleta das nuvens

tranquilas, e a tempestade me chove agora.

Meus olhos negros entendem a solidão,

com a luz da consciência viver

a gravidade no vácuo ocular,

tal como o pensamento em saber.

O mar das gotas me apedrejam,

e cada raio sangra a pele,

neste pesadelo acordado

a angústia acorda o corpo vago.

Reirazinho
Enviado por Reirazinho em 11/10/2023
Código do texto: T7906103
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