as palavras e as dores
O que resta de nós
depois dos prós
depois de cada nota
de cada toque, cada sensação
O que restou
ficou
ultrapassou o limite da
sanidade
da intelectualidade
o corpo não comporta
a palavra transborda
os olhos
de tão vazios
nem choram mais.
Pois não há ainda recurso estético, linguístico, artístico, ético
para expressar a dor que habita em mim.