Sonhos Repressivos
Acordei de um apagão
Das águas turvas da vida
Dentro de uma escuridão
Com o meu barco à deriva
Com sentimentos represados
Navegando num mar de tristezas
Lutando para serem libertados
Contra a censura das correntezas
Fui resgatado até o cais do porto
Tive que prestar um depoimento
Eu era considerado como morto
Por um tribunal sem argumento
A minha poesia virou delinquente
Versos e rimas ficaram sem conexão
Proibidos de navegarem no continente
Meu coração ficou algemado na prisão
Imagem da Internet