Prisão
Em seus olhos o medo
A dor que se estampa
Pela falta de esperança
No dia seguinte.
O medo que lhe tira o sono
Rouba-lhe a alegria
O sentido de viver
O temor de morrer.
Assim, reflete seu semblante,
Sua cabeça baixa,
Seu rosto pálido,
As lágrimas que caminha pela face.
A pergunta que lhe fica remoer
É apenas uma:
Por que! Por quê?
Deixei me levar,
Deixei me entregar
Ainda que soubesse
Qual caminho iria percorrer,
E qual fim iria chegar.
Por que! Por quê?
Não enfrentei a dor
Busquei o primeiro atalho
Quis viver a fantasia
Materializar a ilusão
Sem ouvir a voz da razão...
Por que! Por quê?