“O PLANETA DAS CALAMIDADES”.
Nesse mundo...
Cheio de tristezas posso ver,
Tantos deprimidos pedinchando pelas ruas a perecer,
Coisas horrendas, a me cortarem o coração!
Moradores de rua...
Que se empilham nas calçadas,
Em condições sub-humanas, na desventura apertada,
Por serem tantos, nos ocasionar comoção!
São resultados...
De planeta reprimido pelo mal,
Em seus primórdios, enredou-se pela doce paz celestial,
Quando anjos passeavam, pelo belo jardim!
Felicidade essa...
Que não se sabe quanto durou,
Felizmente, habitamos o mundo, onde o mal se avultou,
Mas certamente, tudo isso um dia terá fim!
Nesse mundo...
Que a violência tem alcançado,
Castas, humilde ou nobre, tem desse amargor provado,
E tem levado tantos jovens e adolescentes!
Famílias arrasadas...
Sem comando e nem conselho,
Um planeta enfermo, a respirar por meio de aparelhos,
E o regozijo, pranteia, no ranger de dentes!
São patentes...
Aos olhos de cada habitante,
E não dá pra não sofrer, sentindo em si esse agravante,
Com a miséria, que a nosso mundo assola!
Pessoas humanas...
Sendo tratadas e veneradas,
Atenuadas, como meros animais, sem ter direito a nada,
Nas vielas dessa vida, clamam por esmolas!
Nesse mundo...
O ágape amor, perdeu espaço,
Que línguas e bocas, amortizadas e impedidas pelo laço,
E o humilde, ultrajado, não pode rezingar!
Sistemas banais...
Subvertem os valores e direitos,
Aqui onde a igualdade, veste as roupas do preconceito,
E homens de maus intuitos, esperam reinar!
Muitas injustiças...
Aqui recai contra o despojado,
Muitos sem ter onde morar, expulsam-no os abastados,
Acumulam, os bens, imaginam-se imortais!
Clamam os pobres...
Com a falta, sem ter onde buscar,
Apelam pra tantos outros, procuram as faltas amenizar,
Aflitos, sem condições, numa miséria voraz!
Cbpoesias.
21/09/2023.