Drama
O eu não quer ser ego.
O superego não quer ser superego.
Feliz é o id.
Inconsciente.
Discreto e silente
Laborioso com a semântica parda.
Com sombrias verves e desejos.
O ego contempla o enigma.
O superego tenta decifrar o enigma.
Mas, é i Id que responde ao enigma.
Com outro enigma.
Com outra semântica.
Carregada de emoções, afetos
e pulsões.
A tristeza aloja-se serena.
Na tarde cadente.
No sol no Oeste a morrer alaranjado.
E, o relógio a contar o tempo.
Como um cronômetro.
Cada vez, menor o tempo.
Cada vez, menos ego.
Menos superego.
E, uma infinidade de Id.
Eis o drama.