Da Melancolia à Doçura
Na melancolia da noite estrelada,
Suspiros ecoam na alma enclausurada,
Um coração partido, uma saudade profunda,
Nas sombras da memória, a tristeza se aprofunda.
As lágrimas caem como pérolas da chuva,
No silêncio da noite, a solidão me envolve,
As estrelas acima, testemunhas mudas,
De um amor perdido, de promessas surdas.
Mas agora, na doçura da aurora nascente,
Um novo capítulo, um momento envolvente,
Apesar de sua natureza, tão teimosa e crua,
Ainda assim, meu coração bate por você, sua.
Pois não importa o quão rude você possa parecer,
No fundo da minha alma, sei que é você que quero ter,
Seu jeito babaca, sua maneira de ser,
É o que me faz sorrir, me faz renascer.
Então, neste poema, meu amor te confesso,
Que mesmo com sua teimosia, sua falta de progresso,
Não consigo evitar, não posso negar,
Que é em seus braços que quero ficar, a todo instante.