Cinzas do Coração

Na paleta do destino, sombras se espalham,

A alma inquieta em tempestade que a toca.

Um coração enredado, sonhos se desfazem,

Enquanto a tragédia, implacável, se evoca.

Sofia, a jovem que trouxe luz à escuridão,

Agora desvanecendo como estrela cadente.

Seu adeus, um vazio que preenche o coração,

Deixa a tragédia no ar, cruel e inclemente.

Eduardo, em desespero, perdido e solitário,

Dois amores em ruínas, cicatrizes que persistem.

O passado e o presente, um tormento necessário,

Em sua alma, a dor e a saudade insistem.

Nas sombras da vida, o conflito se alastra,

Entre memórias e um futuro devastado.

No coração de Eduardo, a dor se enlaça,

O amor se transforma em um triste fado.

Sofia e o antigo amor, distantes na escuridão,

A vida é uma tragédia que se desenrola.

Eduardo aprende que o coração conhece a aflição,

Em cada escolha errada, a alma se desola.

Na paleta do destino, a tragédia se traça,

Mas nas cicatrizes, há um aprendizado.

Mesmo quando o coração já em pedaços se despedaça,

A vida segue, e o amor é ressignificado.

Bernardo Reis
Enviado por Bernardo Reis em 08/08/2023
Reeditado em 09/08/2023
Código do texto: T7856601
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