TENSÃO
E o amor, lá
Pelas tantas e
Tantas de suas
Tantas e tantas
Nervuras num
Emaranhado de
Consistências
Inconsistências
Dá-se ao resistir
Das resistências
E assim, fio a fio,
Verso a verso…
Sem fitas isolantes,
Sob conturbados
Hojes, às mãos
Insistentes de ontens,
Positivos quase
Aos negativos…
Desencapam-se
Palavras à tensão,
De falas, do
Não ao não…
É da mão, o poema, mas,
Um disjuntor, desarma-o.