TENSÃO

E o amor, lá

Pelas tantas e

Tantas de suas

Tantas e tantas

Nervuras num

Emaranhado de

Consistências

Inconsistências

Dá-se ao resistir

Das resistências

E assim, fio a fio,

Verso a verso…

Sem fitas isolantes,

Sob conturbados

Hojes, às mãos

Insistentes de ontens,

Positivos quase

Aos negativos…

Desencapam-se

Palavras à tensão,

De falas, do

Não ao não…

 

É da mão, o poema, mas,

Um disjuntor, desarma-o.

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 24/07/2023
Código do texto: T7845067
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