UCRÂNIA!!! ADEUS!!!!

UCRÂNIA! ADEUS!

Um dia comum... Igual aos demais...

Anúncio e prenúncio de ímpar beleza!

Um brilho translúcido, a distribuir Paz...

Paz - a luz da riqueza!

Um céu azul de ímpar nobreza

Um povo feliz, da fartura - o exaltar

Ucrânia! Viva!

Viva Ucrânia!

Em meio às cidades, há músicas no ar

E gente risonha e alegre a cantar:

Viva a Ucrânia!

Verdade a raiar !

Mas, súbito, se fez negra, a orgia!

E as cores felizes deixaram de vibrar

Tempo em que homens perversos, a Ucrânia invadiram...

Na ânsia louca de o Povo dominar!

E suas riquezas...

Capturar!

Agora, a crueza infame de uma guerra

Destrói a grandeza... Onde reinava a Paz!

Buscando vencer e para sempre impor

Domínio sobre o povo até o esgotar

E ainda, humilhando .. o escravizar!

Depois de um dia mau, segue extrema, a covardia

Assim, populações tornadas frágeis alegorias

Entre disputas e ambições, ritos vadios

Na ânsia louca do domínio frio ...

Homens ímpios , penadas almas

Buscam no horror, esmagar vitórias

Sua vocação maldita, seu destino... matar!

Arrasam terras, amontoam tragédias

Inconscientes, malignos, injentes

No domínio da glória insana

Determinados a tudo arrasar!

Crendo cumprir destino maldito e seu poder eternizar!..

Deixam em seus rastros, desvalida gente:

Cidades em destroços e povos dos sonhos, descrentes

Prédios desertos...

Tudo em decomposição:

Escolas - teatros - museus - templos...

Mortos?

Um lixo comum pelo chão! ..

Putrefatos, também os ideais se arrastam

Pelos sombrios desvãos onde se matam

E sons ensurdecedores viajam pelo ar

Cumprindo um destino vil a procrastinar:

-É hora de matar!

A Arte, cultivada herança, da antiga glória...

Feneceu!

A Música que os inebriava...

Calou !

Entre escombros, o Silêncio avisa que morreu...

E um odor fétido invade o espaço que restou!

Agora, perene forma de cansaço os domina...

Explosões intermitentes gritam estrangeira vitória!

Enquanto o povo massacrado, chora...

Repelindo a maldita história...

Sem piedade, o inimigo forja o triste e novo destino

Cravando mágoa e terror na longa e rica existência...

Mal calando as vozes e surdos à clemência

Esgota-se na dor, a alma da nobre gente,

Exibida entre destroços nos soluços infensos

De um povo aterrorizado, perdido do Passado!

Sem rumo, no Presente, enlouquecida a gente

Em meio a densas fumaças que evolam no ar...

Assiste a maldade querer se perpetuar!

Nas penas do Inferno...

Agora, teme acreditar!

18/01/2023

dacosta
Enviado por dacosta em 23/07/2023
Código do texto: T7843895
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