Melancolia
A melancolia que vive em mim, não sei decifrar, ela é comcentricamente exótica e inusitada.
Não cometi nenhum delito, falta ou infração, mas a culpa de tudo que há é minha, tudo que seja e tudo que há em mim.
A melancolia que habita em mim, Provém da culpa de algo que nem existe, mas que minha mente embaraçada nutriu, sob a influência de outros seres.
A melancolia que reside em mim, faz parte da estranheza diversa que eu sou.
Sou uma diversidade de figuras homogêneas, cujo o centro é diferencialmente o mesmo.
Não há descrição desatinada que resolva, resuma ou esclareça a culpa que há em mim.
A melancolia que mora em mim nasce a luz do luar e raramente se põe diante da aurora resplandecente da manhã, tem um gosto amargo de café suave e mais doce que ele, só o pranto percorrendo pelo meu rosto após eludir de meus olhos, transpassados pela lágrima que escapuliu de mim.