NOVOS RUMOS
O vento soprou a tristeza daqueles últimos dias,
Nada ficou senão saudade,
Sentimento que os olhos sabem transbordar,
Riachos que à luz da vida despencam
Corrente a baixo.
Serpenteia a saudade, pranto de dor
Medo da perda, ansiedade, amor,
Tudo perdido, ultrajado em clamores
Que ao retornar o sol não apagará jamais.
O vento passa novamente estes dias
sobrou apenas saudade,
Sonho encarcerado em medo que o dia
Ao amanhecer
Fará brotar novos rumos.