Velhas decepções

No sulco aberto pelo arado da decepção,

Brotam as negras flores da desilusão

Cujos espinhos fazem minh’alma refém...

As palavras doces, tornam-se amargas

E as promessas vãs, em pesadas cargas...

E os sonhos desfeitos em triste desdém.

À sombra do medo a esperança desvanece,

No coração magoado que silente adormece

As chagas sangram sem nenhum embargo.

A confiança quebrada e o futuro incerto,

São lâminas cravadas em um peito aberto

Sem qualquer reparação, por desencargo

Velhas decepções, cruéis companheiras!

Ensinam duras lições em tramas traiçoeiras.

E desveladas máscaras de adulações...

Aprendizado árduo por entre sofrimentos

Nos faz entender que não somos isentos

Das fragilidades das nossas emoções.

Adriribeiro/@adri.poesias

Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 18/06/2023
Reeditado em 27/06/2023
Código do texto: T7816650
Classificação de conteúdo: seguro
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